A DOR QUE VOCÊ NÃO VIU

Se você quer saber, doeu sim.
Uma dor que não era vento.
Uma dor que não era seca.

Uma dor estrada pavimentada.
Era uma ponte entre eu e o incerto.
Entre o sentimento meu e o nada.

Quando você subiu eu já previa
que a descida seria dura.
E como arde a descida…

Mas quem? Quem poderia?
Frente a dores tão ardidas
manter-se firme e são?

A altivez fora dobrada à força.

E não há moça mais injusta
que esta que me arrepia.
Quando quer elogiar ela me sacia
e quando quer me matar me elogia?

Para os sábios é entender;
Para nós, pessoas, é sofrer.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: