Quem se mostra e passa
que se aceita não passa
aí pensa pecebe
bolha moscapulmão pneu
chão asfalto breu
rasgo pasto pão
menos césio grão
tão cor
flor
tanto pano viagem
tanta vida passagem
passa psiu
correu sumiu
acabou de escrever
fechou o caderno
guardou a caneta
abriu o armário
acabou o café
saiu pra comprar
na esquina foi visto
peguem ele,
que cara estranho
um escritor
pau nas costas
murro bocacete
pano folha sangue
chão pneu cantando
e o coito agredido
a polícia revolta
desceu a rua
em busca de mais um ladrão para roubar
de um escritor,
de um poeta pra apanhar
quem é diferente igual apanha
quem é igual diferente apanha
na calça
na sobras
nos restos
nas bostas
das letras
apanha o que sobra e vai ——>> ao dentista
refaz
coloca desloca
costela
vértebra
panela
alquebra
desregra
a vida do homem
da lei
da vida dura
da boca pura
de um falante
alto no carro
corte de faca
de pão e de mata
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Relacionado
This entry was posted on julho 31, 2013 at 7:51 am and is filed under Impublicáveis. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
You can leave a response, or trackback from your own site.
Deixe um comentário