NO ROMANTISMO, O CHORO, A CONVULSÃO
Dormi, no caminho passei do ponto
Uma lágrima para cada morto
a nossa aldeia chora.
O governo, que dor! É ele o carrasco.
Belo Monte é o progresso.
E são tantas lágrimas
que no tempo não cabe
uma lágrima para cada morto
— Por quinhentos anos chorar
— cento e vinte dores por minuto
— vivendo e chorando os anos
— e a conta não vai fechar.
…
Quem vier depois que chore
que resgate a minha dor
…
Nem que o mundo todo
tolo chorasse
ainda assim não se teria
uma lágrima para cada morto.
novembro 12, 2013 às 5:43 pm
Textos partes partidos sonhos revoltas carinhos previsões sangues danças palavras forças músicas mecânicas doces vírus falências e rotinas. Você vive até o caroço!
novembro 19, 2013 às 5:55 pm
Um dia de cada vez…