O TORPOR É QUASE UM CRIME
Namoro de portão,
na escuridão dos olhos.
Dança dos corpos
com tesão.
Toque profundo
que sublima a pele
de espíritos pares.
O bafo quente
de um beijo na nuca.
Espermas, caídos, espasmos, tremem.
Amantes em êxtase,
suor e lágrimas.
Marcas do ontem.
O esquecimento.
O valor dessas coisas
está inscrito na dor da ausência.
O torpor é quase um crime.
Queijo cremoso.
Fome de pelos.
é o silêncio que aumenta e reduz
a vida dos que amam.
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